O setor turístico global vive um momento de transformação aprofundada. À medida que as fronteiras se abrem e as expectativas dos viajantes evoluem, vem ganhando destaque a busca por vivências sob medida, capazes de gerar memórias únicas e inesquecíveis.
Em 2025, a previsão de 33 milhões de hóspedes e receitas aproximando-se de 6,5 mil milhões de euros confirma uma retomada robusta e a urgência de inovar para atender a um público cada vez mais exigente.
Os dados compilados pelo IPDT apontam para recordes históricos em 2025, com crescimento sustentado mesmo diante de desafios econômicos e logísticos. Enquanto as receitas atingem patamares elevados, o foco migra para a qualidade da experiência oferecida.
Estudos indicam que viagens personalizadas e feitas à medida são a principal escolha de 63% dos especialistas. A personalização assume papel central na estratégia de quem deseja se destacar.
O turista moderno não se contenta mais com roteiros padronizados. Impulsionado pelas redes sociais e pela facilidade de acesso à informação, ele busca experiências ligadas às suas motivações, valores pessoais e estilo de vida.
Essa mudança funda-se na percepção de que cada indivíduo é único e deseja expressar sua identidade através da viagem. O lema “one size does not fit all” resume bem essa tendência.
O universo das experiências personalizadas se expande em diversas frentes, atendendo a perfis distintos e tornando cada jornada singular.
Além disso, a Geração Z reforça essa onda ao exigir souvenires autênticos e experiências que contem histórias reais. Essas demandas forçam operadores e destinos a se reinventarem constantemente.
A tecnologia é o motor por trás da personalização em massa. A evolução para a Internet das Emoções (IoE) permite que plataformas capturem reações em tempo real e adaptem o serviço conforme o perfil do usuário.
Aplicativos de viagem sofisticados facilitam a montagem de roteiros exclusivos e personalizados. Desde sugestões de trilhas secretas até reservas instantâneas em restaurantes tradicionais, tudo converge para uma experiência conectada e envolvente.
Para acompanhar essa transformação, empresas turísticas precisam investir em tecnologia, mas também em formação humana. A adaptação exige:
Essa integração gera valor diferencial e amplia o alcance de destinos menos conhecidos, revelando oportunidades socioeconômicas em regiões rurais e emergentes.
O horizonte aponta para um cenário em que a viagem começa muito antes do embarque e se estende além do retorno. A jornada do viajante passa a incluir:
• Planejamento interativo com realidade aumentada.
• Compartilhamento em tempo real nas redes sociais.
• Avaliações pós-viagem profundamente personalizadas.
Em resumo, a personalização não é mais um luxo, mas uma exigência do mercado. Quem conseguir unir tecnologia, criatividade e sensibilidade cultural estará à frente na corrida por turistas em busca de gestão de dados do cliente e curadoria que transformem sonhos em vivências autênticas.
O momento é oportuno para repensar estratégias, investir em inovação e, acima de tudo, enxergar cada viajante como um protagonista único em sua própria história.
Referências