O mercado pet brasileiro atingiu impressionantes R$ 77 bilhões em 2024, reforçando que tutores consideram seus animais membros da família e buscam proteção completa. Dentro desse cenário, o seguro pet surge como solução financeira e emocional para garantir cuidados de saúde e bem-estar.
Atualmente, apenas 0,24% da população de cães e gatos no Brasil está segurada, mas o setor cresce com força: globalmente, espera-se que as vendas de seguros para pets cheguem a US$ 38,8 bilhões até 2030, com taxa anual de 11%. No Brasil, empresas como Petlove, Porto Seguro, Banco Inter e Ciclic disputam espaço em um mercado ainda com grande potencial de expansão.
O seguro pet funciona como um plano de saúde para animais, oferecendo reembolso ou cobertura direta de despesas veterinárias. Em geral, as apólices incluem:
Opções mais básicas, como o Plano Leve da Petlove, podem abranger vacinação básica, consultas preventivas e microchipagem, enquanto planos completos oferecem cobertura ampla para acidentes e doenças graves.
Para contratar, o tutor informa dados do animal—idade, raça, histórico de saúde—e escolhe a franquia ou coparticipação. O período de carência varia de 15 a 90 dias, dependendo do procedimento. Após a liberação, basta apresentar notas fiscais para reembolso ou procurar clínicas credenciadas.
Entre os principais players do mercado brasileiro estão:
O setor conta com cerca de 2,5 mil estabelecimentos credenciados, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A variedade de clínicas e hospitais facilita o acesso, mas tutores em áreas remotas ainda enfrentam desafios para cobertura imediata.
O público que mais busca o seguro pet inclui jovens adultos e idosos que vivem sozinhos com seus animais. A contratação ocorre, em geral, nos dois primeiros anos de vida do pet, período de maior gasto com vacinas e procedimentos de castração.
As principais motivações são:
Grande parte dos tutores se apoia no controle financeiro das despesas veterinárias e na proteção contra gastos inesperados com emergências veterinárias que podem ultrapassar milhares de reais em poucos dias.
A humanização do pet impulsiona consumo de serviços personalizados e de alta qualidade. Inovações incluem:
Além disso, cresce a demanda por alimentação natural e produtos sustentáveis, o que pode se integrar a planos que oferecem descontos em serviços de nutrição e bem-estar.
Para evitar frustrações, é essencial ler atentamente as cláusulas contratuais e compreender:
A alta carga tributária sobre serviços veterinários pode encarecer mensalidades, exigindo que o consumidor faça pesquisa de preço e custo-benefício antes da contratação.
A adesão ao seguro pet promove maior humanização e bem-estar de longa duração para os animais, fortalecendo o vínculo entre tutor e pet. Economicamente, o setor deve crescer dois dígitos em 2025, estimulando a competição e inovação.
Com a possível reforma tributária, espera-se redução de impostos sobre produtos e serviços pet, democratizando ainda mais o acesso ao seguro. Projetos de educação financeira e conscientização podem ampliar o entendimento do consumidor e elevar a cobertura atual, ainda em apenas 0,24% dos pets no país.
Ao escolher um plano, avalie suas necessidades e do seu animal, compare apólices e redes credenciadas. Investir em seguro pet é investir em tranquilidade, saúde e longevidade para quem traz tanta alegria ao nosso dia a dia.
Referências