O setor de seguros brasileiro passa por uma transformação profunda em 2025, impulsionada pela tecnologia e pela busca por soluções que se adaptem às necessidades de cada consumidor. A convergência entre inovação digital e personalização tem aberto novas possibilidades, permitindo maior eficiência, acesso e satisfação.
Segundo a CNseg, o mercado de seguros no Brasil deve alcançar 6,4% do PIB até o final de 2025, com um crescimento projetado de 10,1%, bem acima da média nacional de 2,5% do PIB. Esses números refletem um setor em forte expansão, atraindo investimentos e atenção de diversos públicos.
Os segmentos de destaque são:
As seguradoras brasileiras têm investido em atendimento digital, com chatbots, assistentes virtuais e aplicativos que agilizam cotações e sinistros. Esse movimento gera processos simplificados e mais eficientes, reforçando a competitividade do setor.
Com fluxos de contratação desburocratizados, consumidores podem comparar ofertas, simular coberturas e emitir apólices em minutos, sem necessidade de deslocamento físico. Aumenta-se, assim, o alcance, promovendo maior inclusão.
Os clientes exigem cada vez mais soluções sob medida, e as seguradoras respondem com apólices modulares e baseadas em perfil de risco. Um dos ganhos é oferecer apólices cada vez mais flexíveis, ajustadas ao estilo de vida e histórico de cada pessoa.
Coberturas sob demanda permitem ao consumidor selecionar serviços específicos, sem pagar por itens que não utiliza, garantindo transparência e controle de custos. As ofertas adaptadas às necessidades individuais elevam a percepção de valor e fidelidade.
Outra frente de inovação é o seguro integrado em compras do dia a dia (embedded insurance), presente na aquisição de dispositivos eletrônicos, viagens e até mesmo em assinaturas de serviços. Essa estratégia aproxima o produto da rotina do cliente.
Ferramentas como blockchain e Internet das Coisas (IoT) trazem grandes avanços. Registros descentralizados garantem rastreabilidade em sinistros, enquanto sensores conectados permitem precificação dinâmica baseada em telemetria e hábitos de uso.
Veja no quadro abaixo a projeção de crescimento por segmento até 2025:
O consumidor atual valoriza a autonomia para gerenciar tudo em portais e aplicativos, eliminando filas e documentos em papel. A demanda por autonomia para gerir apólices do início ao fim impulsiona investimentos em UX e automação.
Além disso, cresce a busca por conteúdo educativo e interação transparente, com simuladores, vídeos e chatbots que explicam coberturas e exclusões, auxiliando na escolha de produtos mais adequados.
As práticas ESG ganham força no mercado segurador. Surgem apólices que incentivam comportamentos sustentáveis, como descontos para veículos elétricos ou para clientes que adotam iniciativas de redução de carbono, refletindo produtos que combinam proteção e responsabilidade ambiental.
O aumento da frequência de eventos climáticos extremos e ataques cibernéticos levou ao desenvolvimento de coberturas específicas para riscos emergentes, reforçando a resiliência e a confiança dos segurados.
Embora as tecnologias avancem rapidamente, profissionais e pequenas corretoras precisam de investimento em capacitação e acesso a plataformas modernas. A capacitação contínua de profissionais do setor é essencial para manter a competitividade e a qualidade do atendimento.
O futuro do setor depende da união entre inovação e experiência humana, buscando sempre a inovação constante e adaptação às mudanças. Dessa forma, seguros digitais e personalizados não apenas protegem, mas inspiram confiança e bem-estar.
Referências