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Inclua planos de saúde e seguros no orçamento

Inclua planos de saúde e seguros no orçamento

28/08/2025 - 12:30
Bruno Anderson
Inclua planos de saúde e seguros no orçamento

Em 2025, prever gastos com saúde tornou-se absolutamente indispensável ao planejamento financeiro de famílias e empresas.

Os custos crescentes e as incertezas de saúde exigem uma visão estratégica que inclua não só planos de saúde, mas também seguros de vida e previdência.

Cenário atual dos planos de saúde

Nos últimos 18 anos (2006–2024), as mensalidades dos planos de saúde tiveram uma alta de 327% nas mensalidades, enquanto a inflação geral (IPCA) subiu 170%. Em 2025, o reajuste segue impulsionado por uma inflação médica hospitalar de 16,9%, quase quatro vezes maior que a inflação oficial de 4,5% em 2024.

Vários fatores pressionam os preços:

  • Incorporação de novas tecnologias e insumos médicos mais caros.
  • Aumento e retomada de procedimentos eletivos pós-pandemia.
  • Demanda crescente por atendimento regular e preventivo.
  • Judicialização de procedimentos, repassando custos a todos os clientes.

Impacto no orçamento de famílias e empresas

O peso do plano de saúde no orçamento familiar tem aumentado de forma acelerada. As famílias com idosos ou portadores de doenças crônicas sentem ainda mais o impacto, pois dependem de atendimento contínuo e de alta complexidade.

  • Famílias de idosos e pacientes crônicos: custos mensais podem consumir parte significativa da renda.
  • Empresas de pequeno e médio porte: muitas têm reduzido coberturas ou repassado despesas aos empregados.

Diante desse cenário, renegociar contratos e avaliar alternativas tornou-se uma necessidade para evitar cortes abruptos em coberturas essenciais.

Preços Médios dos Planos para 2025 (Hapvida)

A tabela a seguir mostra valores médios de mensalidades para diferentes faixas etárias e tipos de acomodação em planos Hapvida. Estes valores podem variar conforme a operadora e o contrato firmado.

Limites legais e reajustes

Em 2025, a ANS definiu um teto de reajuste de 6,06% para planos individuais e familiares. Vale lembrar que, em 2024, as despesas assistenciais cresceram 9,35%. O índice aplicado ao seu contrato varia conforme a data de aniversário e o perfil de cobertura contratado.

Manter-se atento ao calendário de reajuste e às regras da ANS é fundamental para evitar surpresas financeiras e planejar renovações com antecedência.

Estratégias para redução de gastos e manutenção do serviço

Adotar medidas práticas pode equilibrar custo e benefício sem perder a qualidade do atendimento:

  • Revisão de coberturas e negociação de reajustes junto à operadora.
  • Programas de prevenção e uso racional do plano para evitar internações desnecessárias.
  • Optar por redes próprias ou planos com coparticipação em procedimentos.

Além disso, investir em hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular ajuda a reduzir custos de longo prazo e a manter a cobertura adequada.

Importância de incluir no orçamento

Planejar o gasto com planos de saúde e seguros evita riscos financeiros em situações de emergência. Uma internação não coberta pelo plano pode consumir rapidamente qualquer reserva financeira, comprometendo projetos pessoais e familiares.

Ao reservar um valor fixo mensal, você garante acesso rápido a exames, consultas e tratamentos essenciais, protegendo o patrimônio e a tranquilidade de todos.

O papel dos seguros de vida e previdência

Para complementar o plano de saúde, seguros de vida e previdência privada são aliados poderosos no planejamento:

– Seguros de vida oferecem cobertura para acidentes, invalidez e falecimento, garantindo suporte financeiro à família.

– Produtos de previdência permitem acumular recursos para aposentadoria e planejamento sucessório, oferecendo benefícios fiscais e segurança a longo prazo.

Escolher coberturas adequadas ao seu perfil reduz riscos e traz maior segurança em momentos críticos.

Como balancear porcentagem no orçamento

Especialistas recomendam destinar, em média, entre 8% e 12% da renda familiar para saúde suplementar e seguros. Em um orçamento de R$ 10.000, isso equivaleria a R$ 800 a R$ 1.200 mensais.

O cálculo deve considerar:

– Número de dependentes e faixas etárias do grupo.

– Histórico de uso do plano e necessidades específicas de saúde.

– Capacidade de reserva financeira para emergências.

Com esses parâmetros, você aloca recursos de forma eficaz, evitando endividamento e garantindo a continuidade dos serviços.

Incluir planos de saúde e seguros no orçamento não é apenas um gasto, mas um investimento em tranquilidade e proteção. Ao adotar uma postura preventiva e estratégica, você assegura atendimento de qualidade, preserva seu patrimônio e reforça a estabilidade financeira de sua família ou empresa.

Bruno Anderson

Sobre o Autor: Bruno Anderson

Bruno Anderson