Em um cenário em que a tecnologia avança a passos largos, a forma de investir evolui com ainda mais rapidez. No Brasil, a digitalização vem abrindo portas antes inacessíveis, permitindo que milhões de pessoas descubram e participem de oportunidades financeiras. Este artigo explora como a inovação digital está transformando o mercado, trazendo dados, histórias e orientações para quem deseja começar ou ampliar sua jornada no universo dos investimentos.
Nos últimos anos, vimos um verdadeiro salto no número de investidores no país. Em 2025, estima-se que o total alcance 59 milhões de brasileiros, o que corresponde a 39% da população adulta. São 4 milhões de novos participantes, movidos pela facilidade de acesso e democratização da informação.
As fintechs, corretoras digitais e bancos tradicionais investem pesado em usabilidade e segurança para conquistar esse público. O uso de aplicativos bancários para aplicar recursos, que já era popular, passou de 45% em 2023 para 49% em 2024 como canal principal de operação.
Investimentos em tecnologia no setor financeiro brasileiro devem chegar a US$ 65 bilhões em 2025, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Esse montante reflete o compromisso das instituições com a transformação digital no Brasil e a busca por soluções cada vez mais inteligentes.
As prioridades incluem:
Com esse ritmo, surgem cada vez mais ferramentas que simplificam a análise de riscos, permitem a personalização de estratégias e reduzem custos operacionais.
O investidor de hoje é digital-first, pesquisa em blogs e redes sociais, e valoriza a praticidade. Entre os que ainda não investem, 18 milhões demonstram intenção de começar em 2025, atraídos pela promessa de retornos mais interessantes que a poupança e pela plataformas digitais de investimento modernas.
Esse público busca:
Para que a digitalização seja efetivamente inclusiva, é fundamental investir em educação. Programas de alfabetização financeira e cursos de tecnologia ajudam a reduzir a curva de aprendizado e a combater o receio do público leigo.
Iniciativas de bancos e fintechs incluem:
Essa abordagem estimula a confiança e cria uma base sólida para decisões mais conscientes, reforçando a ideia de inclusão tecnológica e educação financeira.
Apesar dos avanços, ainda existem obstáculos a superar. Cerca de 30% da população carece de acesso à internet de qualidade, o que limita a universalização dos serviços digitais. Além disso, a falta de profissionais qualificados em IA, big data e cibersegurança retarda a adoção plena de soluções inovadoras.
A governança de dados também é um ponto crítico: 69% das empresas apontam problemas na qualidade e no gerenciamento das informações, o que pode comprometer a eficácia de projetos de inteligência artificial.
A digitalização do mercado financeiro deve se aprofundar, com 96% das empresas acelerando processos de automação, IA e cloud computing. Políticas públicas de incentivo à infraestrutura e à qualificação profissional serão cruciais para expandir o acesso e promover a inovação.
Espera-se que, até 2026, iniciativas de Open Finance gerem maior competitividade, reduzindo custos para o usuário e criando serviços ainda mais personalizados. A expansão de hubs de inovação e parcerias público-privadas também pode acelerar o desenvolvimento de soluções locais, atendendo às especificidades do Brasil.
Para o investidor, o momento é propício: com informações acessíveis e ferramentas avançadas, basta dar o primeiro passo. Abra sua conta digital, descubra os cursos online disponíveis e experimente aplicar pequenas quantias para entender seu perfil de risco.
Transformar conhecimento em ação é o convite final: aproveite o poder da tecnologia e faça parte dessa revolução que torna o investimento cada vez mais democrático e promissor.
Referências